Em volta do nosso planeta existe uma camada de um gás chamado ozônio (O3) que nos protege dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, que fica a 30 km acima da superfície. Sem ele, a vida no planeta não existiria. O próximo dia 16 é o Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio. Mas o que está acontecendo com ela?
É simples de entender: algumas substâncias fabricadas pelo homem destroem a camada. Em 1977, cientistas descobriram a existência de um buraco na camada de ozônio, exatamente sobre a Antártida. Não apenas isso, a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente no Pólo Sul e Pólo Norte.
Várias substâncias, em contato com o ozônio, o destroem, e acabam contribuindo para o aquecimento do planeta, um fenômeno conhecido como Efeito Estufa. A lista dos produtos inclui os gases expelidos pelos exaustores dos veículos, o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis e os gases chamados de CFCs, estes últimos sendo os mais prejudiciais à camada.
Mas como eles a destroem? Depois de liberados no ar (seja na forma de aerossóis, isolantes em equipamentos de refrigeração ou para produzir materiais plásticos) levam oito anos para chegar até a estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro, que por sua vez reage com o ozônio e o quebra em partículas de oxigênio. O problema é que o oxigênio não nos protege dos raios solares. Uma única molécula de CFC destrói 100 mil moléculas de ozônio.
Mesmo com a camada de ozônio, uma pequena porção dos raios ultravioleta atinge a Terra. Esta radiação que provoca o câncer de pele e mina a resistência humana a diversas doenças. Todas as formas de vida podem ser debilitadas pelos raios solares, caso haja uma exposição prolongada. O plâncton, por exemplo, absorve mais da metade das emissões de CO2 do planeta, e uma maior exposição aos raios ultravioleta não só os ameaçaria, mas a toda a vida marinha, já que o plâncton está na base da cadeia alimentar.
Uma série de fatores tornam a camada de ozônio especialmente vulnerável na região da Antártida. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada sobre todo o continente, que vem crescendo e com efeitos cada vez maiores. O hemisfério Norte também sofre, tendo já perdido cerca de 6% da proteção. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.
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